quarta-feira, 2 de junho de 2010

Marketing Multinível (MMN)



Marketing multinível (MMN), também conhecido como marketing de rede, é um sistema de marketing caracterizado pela formação de uma rede de contatos através da indicação de novos associados, por parte dos antigos.

De acordo com Will Marks [1]
“O marketing de rede é um sistema de distribuição, ou forma de marketing, que movimenta bens e/ou serviços do fabricante para o consumidor por meio de uma ‘rede’ de contratantes independentes”.

Conceitos

O marketing multinível é um sistema derivado das vendas diretas. Este sistema em forma de rede (networking) tem se consolidado num cenário de revolução organizacional. Segundo alguns estudiosos de administração, o marketing de rede é considerado um sistema mais eficaz em determinadas situações de mercado. [2]

Segundo tais autores, a golbalização alterou a disposição do cenário econômico nos anos 80. Sendo assim, as empresas começaram a caminhar em direção ao marketing de relacionamento, justificando a necessidade de criar vínculos de fidelização com os clientes.
O sistema de marketing multinível possui vários sinônimos. Entre as denominações que o mercado mais utiliza, estão:

Marketing de Rede (MR)
Marketing Multinível (MMN)
Multi Level Marketing (MLM)
Network Marketing (NM)

O médico e químico Dr. Carl Rehnborg foi um cientista notável ao mesmo tempo em que era um homem com visão inovadora sobre negócios. No início de sua carreira como representante de vendas de companhias americanas na China, na década 20, Carl decidiu dedicar-se ao estudo sobre nutrição.

Após concluir que as pessoas não consumiam as quantidades adequadas de vitaminas, ele desenvolveu a técnica de desidratação e concentração de nutrientes em cápsulas.
Sua importância para a fundação do sistema de marketing multinível deu-se quando ele pensou numa forma diferente de distribuição e comercialização dos produtos de sua empresa (Nutrilite Products Inc.).

Ao contrário dos sistemas de comercialização e distribuição vigentes na época, o marketing multinível se diferenciava pelo fato de criar uma rede de vendedores e distribuidores. Ao mesmo tempo em que realizavam as vendas, distribuíam os produtos e divulgavam a marca através do “boca-a-boca”, os vendedores tinham a possibilidade de indicar outros vendedores.

Além da redução dos custos com logística
, disponibilidade de estabelecimentos físicos (escritórios, depósitos, etc.), campanhas publicitárias em meios de comunicação de massa e outros custos envolvidos na comercialização dos produtos, os negócios que se apoiavam no sistema de marketing multinível diferenciavam-se do mercado por conta de seu contato entre empresa, distribuidor e consumidor.

Essa relação criava entre empresa e consumidor um laço mais estreito e pessoal.
Referências
MARKS, Will. Marketing de rede: O guia definitivo do MLM (multi-level marketing. São Paulo: Makron Books, 1995.
MILES, Raymond E. & SNOW, Charles C.. Causes of Failure in Network Organizations. Harvard Business School, volume 34, número 4, p. 53-72, 1992.
https://www.ftccomplaintassistant.gov/
LaLONDE, Bernard J.. HSM Management: Informação e É tempo de integração. Conhecimento para gestão empresarial, Editora Savana Ltda., p.56-62, ano 4, n°21,jul-ago., 2000.
.KOTLER, Philip. Administração de Marketing – análise, planejamento, implementação e controle. 4.ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.676p,
MOORE, Angela L. Building a successful network marketing company: the systems, the products, and the know-how you need to launch or enhance a successful MLM company. USA: Prima Publishing, 1998.
BUAIZ, Sérgio. Marketing de Rede a fórmula da liderança : tudo o que você precisa saber para irradiar energia e confiança dentro de suas organizações. Rio de Janeiro: Instituto MLM Brasil, 1998
http://www.abevd.org.br
http://www.wfdsa.org
http://www.abevd.org.br/htdocs/index.php?secao=codigo_de_conduta

segunda-feira, 31 de maio de 2010

As Leis do Marketing Moderno / Al Ries




1. A LEI DA LIDERANÇA
É melhor ser o primeiro que ser o melhor.
2. A LEI DA CATEGORIA

Se não puder ser o primeiro em uma categoria, estabeleça uma nova categoria em que seja o primeiro.
3. A LEI DA MENTE

É melhor ser o primeiro na mente do que o primeiro no mercado.
4. A LEI DA PERCEPÇÃO

O marketing não é uma batalha de produtos, é uma batalha de percepção.
5. A LEI DO FOCO

Em marketing, o mais poderoso conceito é representar uma palavra na mente.
6. A LEI DA EXCLUSIVIDADE

Duas empresas não podem representar a mesma palavra na mente.
7. A LEI DA ESCADA

A estratégia a adotar depende do degrau ocupado na escada.
8. A LEI DA DUALIDADE

Com o passar do tempo, todo mercado transforma-se em uma corrida com dois concorrentes.
9. A LEI DO OPOSTO

A estratégia de quem está almejando o segundo lugar é determinada pelo líder.
10. A LEI DA DIVISÃO

Com o tempo, a categoria se divide e se transforma em duas ou mais categorias.
11. A LEI DA PERSPECTIVA

Os efeitos do marketing ocorrem por um período prolongado.
12. A LEI DA EXTENSÃO DE LINHA

Há uma pressão irresistível para estender o patrimônio líquido da marca
13. A LEI DO SACRIFÍCIO

A fim de conseguir alguma coisa é preciso desistir de alguma coisa.
14. A LEI DE ATRIBUTOS

Para cada atributo, há um atributo oposto, igualmente eficaz.
15. A LEI DA SINCERIDADE

Quando admitimos um negativo, o cliente em perspectiva nos dá um positivo.
16. A LEI DA SINGULARIDADE

Em cada situação, apenas um único movimento produz resultados substanciais.
17. A LEI DA IMPREVISIBILIDADE

Sem prever os planos do concorrente, é impossível prever o futuro.
18. A LEI DO SUCESSO

Com freqüência, o sucesso leva à arrogância e a arrogância ao fracasso.
19. A LEI DO FRACASSO

O fracasso deve ser esperado e aceito.
20. A LEI DO ALARDE

Com freqüência, a situação é o oposto da maneira como aparece na imprensa.
21. A LEI DA ACELERAÇÃO

Os programas bem-sucedidos não se baseiam em “coqueluches”. Baseia-se em tendências.
22. A LEI DOS RECURSOS

A idéia que não tiver fundos suficientes não decolará.


ADVERTÊNCIA

Estas leis desafiam abertamente o ego empresarial e a sabedoria convencional, então use sempre de bom senso para colocá-las em pratica.


Sobre o autor: In 1994, Ries & Ries was founded by legendary marketing strategist Al Ries and his daughter Laura Ries in New York.Since 1997, Ries & Ries has been based in Atlanta, Georgia.But they spend most of their time of the road consulting with top corporations around the world from Microsoft, Ford, Disney, Merck and Frito-Lay.The dynamic duo and bestselling authors have been profiled in Business Week, Marketing News, Advertising Age, The Wall Street Journal, Atlanta Journal-Constitution, and countless other domestic and international magazines and newspapers.Together they have written 5 books, including their new book War in the Boardroom released in March 2009.Other titles include: The 22 Immutable Laws of Branding (1998), The 11 Immutable Laws of Internet Branding (2000), The Fall of Advertising & the Rise of PR (2002), The Origin of Brands (2004).

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Eleitores e Redes Sociais interligadas no campo político

Posted on 04. abr, 2010 by Blog Dilma 2010 in Ponto de Vista
Maressa Vieira, Engenheira e Professora.



Uma sábia medida a utilização da internet para o eleitor interagir no cenário eleitoral, quando terá a clara oportunidade de conhecer projetos de campanha de candidatos e, a partir de análise dos mesmos, decidir de forma mais acertada na escolha do representante desse país e dos demais cargos eletivos.

O livre acesso à rede permite o conhecimento, a informação precisa, rápida e em tempo real. A utilização desse mecanismo torna o processo mais próximo do eleitor que, como cidadão quer se manifestar e garantir-se como parte integrante do sistema democrático.

Como internauta, o eleitor participará do desenrolar das próximas eleições e a tecnologia avançada assegura o direito de acompanhar cotidianamente os fatos, debates e pesquisas eleitorais.

Claro que o Superior Tribunal Eleitoral monitorará o espaço para defesa do processo. A permissão da ampla utilização da Internet nas próximas eleições defende o cidadão e sua liberdade de expressão, além do acompanhamento de doações. Dessa forma, cada um pode expressar sua opinião, voz, vontade.
É bom sempre lembrar que a democracia coloca cada representante no seu devido cargo, a partir do voto.

Cada partido ou candidato deve disseminar sua candidatura, propostas para o Brasil e com isso garantir o espaço aberto de circulação do universo digital para emplacar sua campanha através da incorporação da opinião e intervenção popular.

Esse espaço de comunicação favorece ao eleitor uma visão ampla do quadro político em que a comunicação instantânea e compartilhamento de informações e questionamentos sobre candidatos serão possíveis e imprescindíveis nesses tempos em que a mentalidade do eleitor mudou, evoluiu e muito mais exige de seus representantes.

Um ponto importante sobre a forma de acompanhar o momento que antecede as eleições é a pesquisa feita sobre os candidatos, analisando sua vida pública, observando as diferenças entre os que pleiteiam participar do centro do poder em cada estado e no país, com maior nitidez, ou seja, aproximar possibilidade de realização e realidade dos que se comprometem com o país através de debates que ampliem a percepção do eleitor.

Pode-se perceber que a contribuição da internet para esta percepção e despertar de mais eleitores, ainda aprendizes da política brasileira é uma proposta diferente e necessária porque o envolvimento dos eleitores torna o processo mais interessante, conciso e democrático.

Agora, com as redes sociais interligadas ao campo político, o eleitor vai nesse universo digital trazer à pauta discussões nunca antes permitidas, saber como são, o que pensam o que fazem como vivem e como funcionam pessoas que assumem o compromisso de promover, proteger e defender o desenvolvimento do Brasil e da sua gente.

Dessa forma aumentará o grau de confiança do eleitor, ou seja, com a transparência há muito desejada e o acesso democrático ao mundo da navegação possibilita que essa eleição construirá verdadeiramente um novo Brasil, país efetivamente democrático e para todos!

Data 04.04.2010

A importância da internet no marketing político

A importância da internet no marketing político

27 de abril de 2006, 0:00
Imagine que seu cliente é um político (honesto, claro, pois você não trabalharia para um picareta). Você iria pensar numa estratégia de internet, onde alcançaria um alcance bem razoável a custos menores.


Por Felipe Morais
Na guerra da eleição, a internet é uma importante aliada estratégica para as equipes de comunicação que trabalham com políticos.

São profissionais que costumam acompanhar e valorizar bastante a televisão. a mídia que mais se aproxima do cotidiano das pessoas. Presente em quase 100% dos lares, a televisão tem grande alcance e influência.

Porém o custo publicitário da TV é alto. Atingir milhões de pessoas com impacto e freqüência custaria milhões de reais. Com verbas pequenas e exigência constante de novidades, os publicitários buscam novas mídias, fora das tradicionais − TV, rádio, revista, jornal, outdoor, painéis −, que as pessoas estão costumadas a ver diariamente e muitas vezes nem prestam atenção.

O marketing político tem muito a ganhar com a internet. Sites de candidatos podem ser bem feitos e expor a história, o posicionamento, os planos e metas de candidatos. Atuando com ética e dentro das normas do TSE, podem convidar pessoas que apóiam o partido e abrir um canal para receber mensagens dos eleitores e promover debates.

Em época de campanha, pode ser fundamental o candidato ter um canal para usar para falar com seus eleitores e a imprensa.

Para justificar uma atuação mais forte na internet, podemos citar alguns dados: as verbas publicitárias destinadas à internet vem ganhando espaço nos planejamentos; O ano de 2005 fechou com cerca de 33 milhões de usuários, sendo 13,2 milhões residenciais. A projeção é que no final de 2006 serão cerca de 40 milhões de pessoas. Nas classes A e B a internet têm uma penetração de quase 100%, ao passo que as classes C e D possuem juntas, quase 60%. As vendas de PCs aumentaram 112% no 1o trimestre de 2006.

O grande diferencial da internet é que as pessoas estão na frente do computador cerca de 40 a 50 horas por semana e o horário nobre vai de 10h às 23h. Os brasileiros são recordistas mundiais em horas navegadas, 17h em média por mês. Sites de busca, e–mail, portais de conteúdo são os mais procurados. Através de métricas, é possível criar campanhas focadas para o seu público–alvo, com grau baixo de dispersão.

E o mais interessante: comparada a mídias tradicionais em relação ao alto impacto, a internet é uma mídia barata.

Para empresas, a internet tem sido muito importante para a construção de marcas, relacionamento, fidelização, mostra de portifólio de produtos e vendas. Se usada com sabedoria e perseverança, pode ser muito útil também ao marketing político.


Sobre o autor

Felipe Morais (felipemorais2309@gmail.com) é gerente de planejamento estratégico digital e mantém um blog.

Heraldo fala sobre a importância da Internet

Entrevistado: Deputado Estadual Heraldo Rocha do Democratas / BA
Matéria: Heraldo fala sobre a importância da Internet

Reportagem: TV agência oposição

“Apesar de eu ser analfabeto digital, eu estou treinando para acessar não só os sites, mas os blogs, twiters, ou seja, todas as ferramentas que devem ser utilizadas para a política, eu acredito na Internet, eu considero a Internet a arma mais moderna, claro que surgirão novas armas, mas no momento a Internet é importantíssima na atividade, no desenvolvimento econômico e social e na política considero prioritário...”


Mandato EletivoEleito deputado estadual pelo Partido da Frente Liberal, PFL, 1991-1995 e reeleito PFL, 1995-1999, licenciou-se em 1995 para exercer o cargo de secretário do Trabalho e Ação Social, 1995-1998. Reeleito deputado estadual, 1999-2003, licenciou-se do mandato de deputado estadual, de 16 de fev.2001 a 26 de mar.2002, reassumindo o mandato legislativo, em 26 de mar. 2002. Reeleito deputado estadual pelo PFL, para os períodos de 2003-2007 e 2007-2011.

Veja a matéria completa:
http://br.video.yahoo.com/watch/5678690/14882481
Site do Candidato: http://www.heraldorocha.com.br/
ContatoEndereço: Prédio Anexo, gab. 306, Wilson LinsTel.: 3115-4051/3115-7205 Fax.: 33719790E-mail: heraldo@alba.ba.gov.br / heraldo@liderancadaoposicao.ba.gov.br

A importância da Internet na Comunicação Política

Matéria: A importância da Internet na Comunicação Política
Entrevistado: Diretor Nacional de Informação da JSD - Portugal


Domingo, 21 de Setembro de 2009,


Embora seja uma área que ainda não esteja suficientemente explorada pelos vários agentes políticos, o crescente número de utilizadores da Internet começa a despertar cada vez mais o interesse enquanto forma de divulgação da mensagem política.

O aumento da utilização da Internet para fins políticos alimenta a criação de um ciclo: aumentam os conteúdos sobre atividade política, que por sua vez potencia a prática corrente de consulta dos mesmos.

A Internet possui características únicas para a comunicação política, é rápida, interativa, não está sujeita a limitações temporais e no espaço, é eficaz na capacidade de resposta e não possui custos elevados atendendo as suas capacidades.

A criatividade na sua utilização é essencial e pode fazer a diferença. Com poucos recursos financeiros é possível obter melhores resultados se a utilização da Internet primar pela diferença e objetividade na sua mensagem.

O uso da Internet não se resume à comunicação externa, é também um meio eficaz na comunicação entre uma estrutura. Permite uma resposta rápida ou divulgar de imediato uma iniciativa. Permite a qualquer momento enviar e-mails, newsletters ou alterar o conteúdo de uma página. Podemos ainda através de um mailing list difundir rapidamente uma mensagem para milhares de pessoas sem custos acrescidos.

A interatividade é outra das valência da Internet. O contacto direto através de entrevistas interativa, chats, fóruns e e-mails contribuem para uma comunicação direta e personalizada entre uma organização política e os utilizadores.

É necessário, no entanto ter algumas atenções para a utilização deste meio. A utilização de alguns recursos como chats e fóruns requerem atenção por parte dos responsáveis políticos. A não filtragem de algumas mensagens que são enviadas, pode ter um efeito recíproco e a discussão pode ser usada para enxovalhar alguns participantes.


A utilização da Internet como comunicação política não se resume a páginas oficiais dos partidos. Atualmente podemos encontrar sites/blogs criados por entidades regionais, locais, sociais, ou mesmo de entidades próximas das organizações políticas que desenvolvem temáticas específicas.Se existir coordenação entre todas as entidades, os resultados alcançados são significativamente superiores.

Bruno Ferreira
Diretor Nacional de Informação da JSD
Partido Juventude Social Democrata de Portugal

PROPAGANDA ELEITORAL NA INTERNET

Publicada em 31 de janeiro de 2010 · 11:22

PROPAGANDA ELEITORAL NA INTERNET
A lei que regulamenta a utilização de propaganda eleitoral na internet, aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e pela Comissão de Ciências e Tecnologia (CCT) causou muita polêmica no período de discussões.

Analisando o cerne da questão vê-se que o Art. 5°, inciso IX da Constituição Federal de 1988 diz que “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença” e também no Art. 4° diz que “livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato” e mais adiante, no capítulo V Art. 220, diz “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição”.

A Constituição nos dá inúmeros dispositivos que asseguram a comunicação e a livre expressão de idéias por meio de qualquer veículo. Não regulamentar a utilização da internet para eleições seria uma afronta ao texto da constituição, sobretudo à democracia.
A equiparação da internet a veículos como radio e televisão, oriundos de concessão e sendo eles obrigados conceder espaço para propaganda política, já existe sob a ótica de uma das qualidades fundamentais a internet: a convergência.

A internet é radio televisão, jornal e revista ao mesmo tempo. A questão da proibição ou não de sua utilização nunca deveria ser pauta vista o que está na lei, no entanto a regulamentação sem dúvida alguma foi fundamental para exercício da democracia nas disputas de 2010.


..........................................
Ag. Brasil
ururau@ururau.com.br